Na apresentação deste blog em sala de aula, justificava a escolha de nossa imagem à professora, dizendo que apesar das várias hipóteses formuladas jamais poderíamos afirmar com certeza o que ocorrera levando o artista Pré-Histórico a registrar seu cotidiano.
Amante da leitura e tendo em casa vários exemplares, diversos títulos e tipos de textos, achei essa estória do Maurício de Souza, publicada no número 11 do "Almanaque da Turma da Mônica" de Setembro de 2008, que ilustra bem isso.
Narra a interpretação do personagem de algumas pinturas pré-históricas. É uma história hipotética, como no próprio decorrer é apontado (..."homem e tiranossauro não viveram na mesma época...") mas ilustra o que mencionei.
(caso tenha dificuldade em visualizar, clique na imagem para amplia-la)
Então, serve-nos de exemplo para nossas salas de aula: a interpretação das imagens pelos alunos, sejam crianças ou não, nem sempre será a mesma que a nossa. Ou mesmo, a esperada.
Ao professor cabe a delicadeza de ler nas entrelinhas do texto as possíveis interpretações e estar aberto a outras. Pois como nos diz Paulo Freire
"Ninguém educa ninguém,
ninguém educa a si mesmo,
os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo."
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